Bolsonaro faz desabafo impactante: ‘Os canalhas pegam família, amigos, abrem inquéritos contra eles’

Nesta segunda-feira (02), por ocasião de cerimônia relacionado à Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Água nas Escolas, o presidente da República, Jair Bolsonaro, prestou congratulações aos ministros e ao BNDES, e desabafou: “nos envergonha saber que 100 mil alunos não têm água potável na escola”

O Chefe de Estado afirmou que solicitou ao presidente do BNDES que realize relatórios de empréstimos como esse, assim como de empréstimos bilionários a países alinhados com o Partido dos Trabalhadores, que financiaram obras caríssimas e não foram e não estão sendo pagos. Jair indagou: “O que acontecia com o nosso Brasil no passado?”

O mandatário prosseguiu e assestou: “Devemos esquecer isso aí? Temos que mostrar! Uma parte da elite de Brasília quer a volta dessas pessoas, que corrompiam, que se corromperam, que não tinham qualquer zelo com a coisa pública”.

O presidente prosseguiu mencionando: “os canalhas pegam família, pegam amigos, pegam gente humilde que trabalha comigo, abrem inquéritos contra eles – começam a acusá-los de “atos antidemocráticos””.

Ademais, o mandatário voltou a fazer a defesa da PEC do voto impresso auditável e defendeu eleições limpas. “Porque um não quer eleições democráticas, nós temos que abaixar a cabeça? Estão com medo de quê?”.

Bolsonaro questionou ainda qual o poder do presidente do TSE, que vai para dentro do parlamento e, em seguida, líderes partidários mudam de posição e trocam integrantes de comissão para não ter voto impresso.

O presidente alertou: “quererem chegar ao poder dessa forma, usando as armas da democracia para açoitá-la? É isso que estamos vendo. Todos nós temos limites Chefe de poder tem limite”. Bolsonaro respondeu à exigência de confiança, dizendo: “é o povo que tem que confiar!”.

Ele ainda acrecentou: “temos a obrigação de garantir a nossa democracia, lutar por liberdade, que é o bem maior que a própria vida”. Bolsonaro acrescentou: “se nós nos calarmos, nos curvarmos ao politicamente correto, e acharmos que as velhas práticas podem voltar para atender os mesmos que querem a volta da corrupção e da impunidade, nós todos sucumbiremos”.