Van Hattem: O mundo agora sabe que o Brasil vive uma ditadura (veja o vídeo)

Deputado discursou na frente do Congresso dos Estados Unidos sobre situação do Brasil

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) discursou, nesta terça-feira (12), em frente ao Congresso dos Estados Unidos, em Washington, e denunciou o que ele chamou “de graves retrocessos” que o Brasil estaria vivenciando em sua democracia, liberdade e Estado de Direito.

Nas redes sociais, o político disse que o mundo agora sabe que “o Brasil vive uma ditadura”.

Ao lado de uma comitiva composta por diversos parlamentares de oposição, o deputado federal relatou o que tem acontecido no Brasil nos últimos anos, incluindo a Operação Lava Jato e a condenação do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na sequência, o parlamentar falou sobre o Inquérito das Fake News e disse que ele tem sido utilizado para perseguição.

“O número de pessoas criminalmente processadas, ou devo dizer mais precisamente, perseguidas pelo ministro Moraes [relator do inquérito] e pelo STF chega a milhares de brasileiros atualmente”, disse van Hattem.

O deputado ainda contestou a condução das ações sobre o 8 de janeiro na Suprema Corte e lembrou da morte do empresário Cleriston da Cunha, o Clezão, que já possuía um parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser liberado da prisão, mas que mesmo assim ficou mais de dez meses detido provisoriamente até falecer.

Marcel encerrou dizendo que, para ele, o Brasil vive “uma ditadura em desenvolvimento” e que não é surpresa que o presidente Lula seja aliado de ditadores como Xi Jinping, da China; Nicolás Maduro, da Venezuela; Vladimir Putin, da Rússia; e até o grupo terrorista Hamas, que teceu diversos elogios ao petista após ele criticar Israel pela guerra na Faixa de Gaza.

“Diferente de todas as ditaduras, a que estamos vivendo no Brasil, no entanto, é construída de uma forma mais sutil e perigosa. O próprio sistema judicial está liderando a ruptura institucional, o que torna mais difícil para o mundo entender o triste e perigoso processo”, completou.

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